Friday, July 31, 2009

Atendendo pedidos...

São muitas as críticas e sugestões que eu recebo com relação as mensagens que são postadas aqui neste blog. Isto é muito bom e eu gostaria de agradecer a todos por estes feedbacks!

Por esta razão, estarei classificando neste blog as mensagens que são postadas, da seguinte forma: (E), (T) e (O). Estas siglas estarão precedendo o título dos artigos. Por exemplo, '(E) Título do Artigo XYZ'.

O que significam estas siglas na prática?

(E) – são artigos que falam de gerenciamento e arquitetura da informação em um nível mais de definição, processos, desafios etc.

(T) – são dicas técnicas das ferramentas do meu know-how e expertise: OBIEE, Hyperion Essbase, Hyperion Planning e Informatica PowerCenter.

(O) – são artigos do tipo How-To, que explicam passo-a-passo a execução de uma determinada tarefa utilizando alguma ferramenta.

Desta forma, acredito realmente estar cumprindo com o meu objetivo neste blog que é trazer informação, mas principalmente, compartilhar conhecimento do que acontece na prática no mundo BI. E, que acima de tudo, este blog possa se tornar uma referência para entusiastas ou profissionais interessados neste assunto.

Um grande abraço a todos,

Thursday, July 23, 2009

A informação como um recurso estratégico

Para entender o valor que um processo bem definido de gerenciamento da informação pode trazer para a empresa, é preciso primeiro entender que a informação é um recurso estratégico tão importante quanto o capital e o trabalho. A informação e a tecnologia da informação são também recursos a serem desenvolvidos juntamente com o capital, mão-de-obra e outros recursos envolvidos na definição, execução, controle e ação de uma estratégia.

Apesar de todo o investimento em dinheiro e tempo gastos na elaboração de estratégias, a maioria das empresas acaba produzindo estratégias extremamente semelhantes. Todas estão interessadas em alta qualidade, produtos de baixo custo para atender ou exceder as exigências dos clientes, e todas reconhecem a atração reduzida de uma concorrência baseada exclusivamente em preço, e, assim, a maioria das empresas se esforçam para obter valor adicional para justificar preços e margens mais elevados.

Até certo ponto, o papel da informação na estratégia de uma organização, independente do seu estágio (definição, execução, controle e ação), é simplesmente uma questão de perspectiva. Para entender o que estou querendo dizer, vamos imaginar uma instituição de crédito ao consumidor 'XYZ'. Podemos considerar esta empresa como sendo um intermediário financeiro, e sua estratégia deveria preocupar-se com questões de financiamento de curto, médio e longo prazo, tipos de empréstimos e assim por diante. Desse ponto de vista a informação é um subproduto do fluxo de capital dos mercados para os consumidores. O que a empresa não possui nesse caso é um reconhecimento explícito dos componentes da informação sobre o seu empreendimento. Por outro lado, se a empresa se preocupa com a informação, o enfoque principal passa a ser a disponibilidade de informação, vantagem comparativa que a informação da empresa oferece em relação à concorrência e capacidade de seus profissionais que serão necessárias para tirar proveito dessa informação. Nessa perspectiva, o fluxo de capital torna-se um subproduto do fluxo de informação. Cabe ressaltar aqui que a informação não se deprecia da mesma forma que os bens de capital. Em algumas circunstâncias o valor da informação é eterno: ela será tão valiosa amanhã quanto hoje. Em outras circunstâncias, o valor de alguns tipos de informação pode cair a zero quase que instantaneamente quando determinados eventos ocorrerem. A expressão "Tão inútil quanto as notícias de ontem" tem nesse contexto um significado real.

Muitas empresas ainda não consideram absolutamente a informação como um recurso estratégico. E um número cada vez maior considera a informação como um recurso relevante apenas no controle das estratégias para medir o desempenho da organização em relação ao que foi planejado. No entanto, é necessário que as empresas percebam o valor que a informação pode adicionar às estratégias desde o início e comecem a elevar ao mesmo nível de outros recursos vitais. Para isso é necessário buscar através de um processo de gerenciamento da informação as facilidades para a criação, coleta, sumarização, acesso e reporte das informações necessárias para suportar as estratégias da empresa.

Em meu próximo artigo falarei dos benefícios de uma iniciativa de gerenciamento da informação e apresentar sugestões para aperfeiçoar a coleta de dados e o uso da informação em toda a organização.

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(T) Using shared variables and key-value pairs